Já amei tantas, em marés de emoção,
Cada uma deixou sua marca, sua lição.
Mas quem realmente no meu peito fez morada?
na caminhada do amor, me perco na estrada.

Se o passado bater à minha porta, tão sutil,
Lembre-me de ancorar no agora, tão gentil,
Para não deixar o presente, tão vívido, fugir,
E no jardim de novos sentimentos, permitir-me florir.

Quem dessas almas realmente tocou minha vida?
Se o futuro as trouxer de volta, numa encruzilhada,
A quem entregar meu coração nesse impasse perdido?
Nessa balança do amor, quem mais pesa, na jornada?

Se todas tiverem o mesmo valor, o mesmo peso,
Como posso amá-las, sem cair no desespero?
E se, por ventura, me procurarem, em um novo enlace,
E eu, dividido entre um novo amor, que faço nesse impasse?

Qual caminho seguir, qual destino abraçar?
Entre amores do passado eo presente a chamar,
A resposta talvez esteja no sopro do coração,
Amar quem está comigo, eis a verdadeira lição.

Pois no amor, não há certezas, apenas escolhas a fazer,
E na dúvida, que o presente seja meu lugar de querer.
Entre tantas que amei, e as que ainda posso amar,
Que eu saiba valorizar quem comigo está a caminhar.


Versão Música


Já amei tantas, em marés de emoção,
Cada uma com sua marca, sua lição.
Mas quem no meu peito fez morada?
Na caminhada do amor, me perco na estrada.

Entre marés de amor, eu navego sem parar,
Escolhas do coração, onde vou ancorar?
No presente, eu vivo, no passado, eu aprendo,
Amar quem está comigo, é o que devo fixar.

Se o passado bater, sutil na minha porta,
Que o agora me ancore, e o presente me conforte.
Não deixar o hoje fugir, e no jardim de novos sentimentos
Devo deixar a vida florir.

Quem dessas almas, na minha vida tocou?
Se o futuro as trouxer, em que rua eu vou?
Na balança do amor, quem mais vai pesar?
Nessa jornada do coração, como vou amar?

Entre marés de amor, eu navego sem parar,
Escolhas do coração, onde vou ancorar?
No presente, eu vivo, no passado, eu aprendo,
Amar quem está comigo, é o que devo fixar.

Se todas têm valor, como escolher sem dor?
Amá-las sem desespero, no peito esse calor.
E se voltarem, em novo enlace a me encontrar,
Dividido entre um novo amor, como vou lidar?

Qual caminho seguir, qual destino abraçar?
Entre amores e tempos, a vida a chamar.
A resposta no sopro do coração a devo escutar.

Entre marés de amor, eu navego sem parar,
Escolhas do coração, onde vou ancorar?
No presente, eu vivo, no passado, eu aprendo,
Amar quem está comigo, é o que devo fixar.